segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Dicas de verão

Para marcar o inicio do verão, 21 de Dezembro, a Sociedade Brasileira de Dermatologia dá dicas de como cuidar da pele e lança site para prevenir e informar sobre o Câncer da Pele 

Na página é possível calcular o risco de adquirir a doença e trocar a foto de perfil do Facebook para aderir ao #dezembrolaranja

A exposição ao sol de forma inadequada pode trazer inúmeros prejuízos à saúde, além de ser responsável pelo câncer de maior incidência no Brasil e no mundo, o câncer da pele. Mas este não é o único problema, existem outras doenças típicas da estação que merecem atenção. Por exemplo, o ambiente de praia é propício ao desenvolvimento de micro-organismos, como fungos e bactérias, o que ocasiona infecções na pele. Fezes de cães e gatos nas areias da praia, podem causar o chamado “bicho geográfico”. Já quem costuma passar o dia inteiro com o biquíni ou a sunga deve ter cuidado, pois as roupas úmidas podem desenvolver micoses, em especial nas áreas íntimas, por isso é essencial trocar as peças molhadas por outras secas.

De qualquer forma, é importante ter a consciência que o filtro solar não é, de forma nenhuma, um passaporte para a exposição indiscriminada ao sol. Ou seja, não é porque você passou um bom filtro solar que você pode ficar exposta ao sol horas após horas e que isso não causará danos a sua saúde. O cuidado com a exposição deve ser permanente, principalmente, se a pessoa tiver uma pele mais clara.
Usar chapéus, camisetas e protetores solares.
Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16h (horário de verão).
Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.
Usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia-a-dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes de sair para o almoço.
Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas.
Consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.
Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses.

Como parte da Campanha #dezembrolaranja, de Prevenção ao Câncer da Pele, a Sociedade Brasileira de Dermatologia lançou o site Controle o Sol (www.controleosol.com.br). Na página, além de aderir ao movimento mudando a foto de perfil do Facebook para uma com filtro laranja, é possível, preencher um teste (http://www.controleosol.com.br/calculadora/) e verificar se tem grande ou pouca incidência de contrair a doença. 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia afirma que a maioria dos casos de câncer da pele podem ser evitados com medidas simples de fotoproteção: usar filtro solar, chapéu, óculos, cuidar do excesso de exposição ao sol e ficar atento aos horários certos para isso.

Dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) estimam que, em 2016, haverá cerca de 175 mil novos casos de câncer da pele não melanoma no Brasil. Os principais tipos que ocorrerão no País serão, por ordem de incidência, os de pele não melanoma (para ambos os sexos), o de próstata e o de mama. Entre os homens, são esperados 295.200 novos casos de câncer, e entre as mulheres, 300.870. Excluindo-se o câncer de pele não melanoma (175.760 casos previstos, que correspondem a 29% do total estimado), esses números caem, respectivamente para 214.350 e 205.9960.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que, no ano 2030, existirá 27 milhões de casos novos de câncer, 17 milhões de mortes pela doença e 75 milhões de pessoas vivendo com câncer. O maior efeito desse aumento incidirá em países em desenvolvimento. No Brasil, o câncer já é a segunda causa de morte por doenças, atrás apenas das do aparelho circulatório.

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