sábado, 31 de março de 2012

O troco está a caminho

sábado, 31 de março de 2012

A oposição se pergunta: e agora?

( José Cruz/ABr)

Podem escrever: a queda do senador Demóstenes Torres será vingada. Os jornalões fizeram o que deu para preservar o seu herói, mas como viram que a situação ficou insustentável, resolveram abandoná-lo aos leões. É a velha história de perder os anéis para não perder os dedos. Mas haverá troco. Em breve, algum "escândalo" envolvendo um figurão qualquer do governo vai aparecer, alguma "denúncia" dessas tantas que já foram feitas vai surgir numa edição de fim de semana de um dos órgãos da imprensa oligarca e será imediatamente repercutida por todos os outros.

A tática é manjada, deu certo um milhão de vezes, mas é bem provável que se mostre ineficaz desta vez.
É que já cansou. E também, convenhamos, qualquer história que inventarem será fichinha se comparada com essa do Demóstenes.

A oposição, para felicidade geral do PT e aliados, não percebeu que não dá mais para ficar com essa lenga-lenga moralista, atirando pedras a torto e a direito, criticando tudo o que o governo Dilma faz, falando coisas sem pé nem cabeça, vivendo, em suma, uma realidade alternativa, um mundo completamente dissociado da realidade brasileira e mundial.

Se tucanos e assemelhados querem ter algum sucesso, devem mudar completamente seu discurso, fazer uma oposição afirmativa, sugerindo alternativas e proposta para deixar o Brasil melhor.

A supervalorização do real é ruim para a indústria? Pois bem, isso não é novidade. Novidade seria alguém apresentar uma solução racional para o problema.

É preciso uma reforma tributária? Claro que sim, mas cadê a proposta da oposição? O que fazem a favor de uma mudança os governadores tucanos?

Na falta de quem pense o país de forma orgânica, estrutural, os quadros oposicionistas apenas se apoiam numa verborragia claramente demagógica, oportunista, que é amplificada pelos aliados da chamada "grande imprensa". Sem o seu auxílio, com o país claramente seguindo uma rota exitosa, eles já teriam minguado para uma insignificância total.

O episódio Demóstenes avacalhou de vez com a oposição. O estrago que fez é muito maior do que aparenta. Se as perspectivas eleitorais da turma do contra já não eram boas, agora são péssimas.
Só a valorosa imprensa poderá ajudar seus companheiros nesta triste hora.No Crônicas do Motta

quinta-feira, 29 de março de 2012

Lula divulga video agradecendo apoio na luta contra o câncer.wmv

Lewandowski é relator de investigação contra Demóstenes

Por Rafael Baliardo

O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski será o relator do pedido de abertura de inquérito contra o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), suspeito de manter vínculos com Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O bicheiro é acusado de comandar quadrilha responsável por uma rede de jogos ilegais.

O registro, em escuta telefônica, de mais de 300 ligações entre o parlamentar e Cachoeira levaram o procurador-geral da República Roberto Gurgel a apresentar ao STF, nesta terça-feira (27/3), o pedido de diligência contra Demóstenes. Outros dois parlamentares, os deputados Sandes Júnior (PP-GO) e Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), também estão incluídos na representação encaminhada pelo procurador, todos citados em relatório da Polícia Federal, produzido em função da chamada operação Monte Carlo, que irrompeu em fevereiro, quando Cachoeira foi detido.

Ainda na tarde de terça-feira, Demóstenes Torres pediu afastamento da liderança do partido Democratas no Senado. Ele encaminhara uma carta-ofício ao presidente da legenda, senador José Agripino Maia (RN), justificando seu afastamento em razão da necessidade de acompanhar e responder às denúncias. As gravações, cujas transcrições estão incluídas no pedido de investigação apresentado ao STF, contém registros de telefonemas entre Demóstenes e Cachoeira. Em diversos telefonemas, o senador teria pedido dinheiro a Cachoeira em troca de fornecimento de informações oficiais e sigilosas.

Cabe agora a Lewandowski decidir se autoriza ou não a abertura de investigação contra o senador e os dois outros deputados, que também dispõem de foro privilegiado. De acordo com Gurgel, a justificativa para apresentar a representação se baseou após a análise do material decorrente de dez meses de interceptações telefônicas feitas pela PF. Na terça-feira, Demóstenes Torres, em pronunciamento no Senado, admitiu que mantém relações de amizade com Carlos Cachoeira embora tenha negado conhecimento ou participação em atividades ilícitas.

Nesta quarta-feira (28/3), antes da realização da sessão ordinária no STF, Ricardo Lewandowski declarou que recém havia recebido a solicitação. “Acabei de recebê-la, neste minuto, vou examiná-la. Há uma série de pedidos de diligências que o procurador-geral da República fez e vou decidir com a maior celeridade possível”, disse Lewandowski ao ser interpelado por jornalistas.

“É um processo muito volumoso, envolve outros deputados federais e alguns que não têm foro especial por prerrogativa de função, e é um trabalho que tem de ser feito com muito cuidado e parcimônia”, explicou Lewandowski. “São pedidos de diligência e vou verificar quais são pertinentes e quais não são ao menos neste momento”, disse.

A defesa do senador Demóstenes Torres também compareceu ao Supremo na tarde desta quarta-feira para formalizar a solicitação de acesso aos documentos incluídos no pedido de investigação. Lewandowski informou que a defesa tem pleno direito de se inteirar do teor das acusações.

As transcrições das conversas telefônicas têm o sigilo garantido constitucionalmente. De acordo com o ministro, o pedido de investigação “contém documentos sigilosos”, embora o processo como um todo não tenha que tramitar necessariamente em sigilo.

Demóstenes Torres atuou como promotor de Justiça e como procurador-geral da Justiça em Goiás, tendo ocupado também o cargo de secretário da Justiça daquele estado. No Senado, era considerado o “homem da lei” da Casa, se destacando como um dos líderes da oposição ao se posicionar de forma enérgica e ferrenha contra casos de corrupção por membros do governo e dos partidos da base governista.

Rafael Baliardo é repórter da revista Consultor Jurídico em Brasília.

Revista Consultor Jurídico, 28 de março de 2012

quarta-feira, 28 de março de 2012

Cachoeira e o redator-chefe da Veja

26/3/2012 19:16

Por Altamiro Borges - de São Paulo

A Operação Monte Carlo da Polícia Federal, que levou Carlinhos Cachoeirapara a cadeia, segue destruindo a imagem dos falsos moralistas. Após revelar os vínculos do mafioso com o líder dos demos Demóstenes Torres, surgem agora provas sobre as suas intimas relações com o editor-chefe daVeja, Policarpo Júnior – um dos participantes da entrevista desta semana com a presidenta Dilma.

Segundo o blogueiro Luis Nassif, especialista em desmascarar as falcatruas da publicação da famiglia Civita, as escutas telefônicas da PF revelam que Cachoeira e o chefão da Veja se falaram mais de 200 vezes nos últimos meses. Vale conferir a bomba:

Operação Monte Carlo chegou na Veja

Por Luis Nassif

Não haverá mais como impedir a abertura das comportas: a Operação Monte Carlo da Polícia Federal, sobre as atividades do bicheiro Carlinhos Cachoeira, chegou até a revista Veja. As gravações efetuadas mostram sinais incontestes de associação criminosa da revista com o bicheiro. São mais de 200 telefonemas trocados entre ele e o diretor da sucursal de Brasília Policarpo Jr.

Cada publicação costuma ter alguns repórteres incumbidos do trabalho sujo. Policarpo é mais que isso. Depois da associação com Cachoeira, tornou-se diretor da sucursal da revista e, mais recentemente, passou a integrar a cúpula da publicação, indicado pelo diretor Eurípedes Alcântara. Foi um dos participantes da entrevista feita com a presidente Dilma Rousseff.

Nos telefonemas, Policarpo informa Cachoeira sobre as matérias publicadas, trocam informações, recebe elogios.Há indícios de que Cachoeira foi sócio da revista na maioria dos escândalos dos últimos anos.

Os boatos sobre as sinistras relações

Nesta semana, a Veja publicou uma entrevista bastante elogiosa com a presidenta Dilma Rousseff. Ela também, depois de muito relutar, postou uma matéria sobre as relações entre o criminoso Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres – um antigo queridinho da publicação. Será que os grampos da Polícia Federal, agora revelados por Luis Nassif, explicariam esta estranha guinada? Desde a eclosão da Operação Monte Carlo circulam boatos sobre as sinistras relações do mafioso com alguns jornalistas da Veja. Um dos agentes de Carlinhos Cachoeira, o policial Idalberto Araújo, o Dadá, trabalhou com Alexandre Oltramari, ex-repórter da revista, na campanha do tucano Marconi Perillo. O governador de Goiás também aparece nas gravações da PF como ligado ao mafioso.

Os arapongas da mídia

Na sequência, outro policial, Jairo Martins de Souza, também surgiu nos grampos da PF. Em 2005, este araponga repassou para a revista Veja o vídeo que detonou o famoso escândalo do “mensalão do PT”. A fita trazia o ex-funcionário dos Correios, Maurício Marinho, recebendo uma propina de R$ 3 mil. Ela foi entregue ao jornalista… Policarpo Júnior! Agora, as gravações da Polícia Federal podem fechar o cerco sobre a publicação da famiglia Civita. Segundo o Ministério Público, Jairo Martins e Idalberto Araújo pertencem à quadrilha de Carlinhos Cachoeira. Ambos também foram presos como resultado da Operação Monte Carlos. E como ficam, então, os mais de 200 telefonemas entre o mafioso e o redator-chefe da revista Veja?

terça-feira, 27 de março de 2012

Red Bull retira propaganda profana

Mais de 200 reclamações de consumidores levaram o Conar a determinar hoje a suspensão de uma propaganda de TV da Red Bull.

A campanha Red Bull – Nazaré mostra Jesus Cristo andando sobre as águas e um apóstolo afirmando que ele só consegue a façanha porque bebeu o energético.

O Conar decidiu que o anúncio não pode ficar no ar porque ele “fere a respeitabilidade religiosa”.
Por Lauro Jardim

domingo, 25 de março de 2012

Estudo de brasileiro recalcula o tamanho do Sol com mais precisão

O "astro rei" tem 696.342 quilômetros de raio.
Medição foi feita com ajuda da órbita de Mercúrio.

Tadeu Meniconi
Do G1, em São Paulo

Um estudo publicado nesta semana chegou ao cálculo mais preciso já feito do tamanho do Sol. O "astro rei" tem 696.342 quilômetros de raio – com margem de erro de 65 km. A precisão é dez vezes maior que as disponíveis até então.

Como comparação de tamanho, a Terra tem 6.371 km em seu raio médio.

O cálculo foi feito a partir do chamado “trânsito de Mercúrio”, que acontece quando o planeta fica no caminho entre o Sol e a Terra. A pesquisa foi feita na Universidade do Havaí, nos EUA, com a participação do astrônomo brasileiro Marcelo Emílio, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (PR).
Trânsito de Mercúrio (Foto: Nasa)

“Se pudéssemos chegar perto de Mercúrio suficiente veríamos ele [Mercúrio] cobrir todo o Sol, pois eles estariam quase alinhados”, explicou Emílio. “Chamamos de trânsito, pois o tamanho angular de Mercúrio não é suficiente para cobrir todo o Sol. Se assim fosse, chamaríamos de eclipse”, comparou.

A trajetória de Mercúrio ajuda a observar o Sol porque estes dados já eram conhecidos com precisão pelos cientistas. Assim, com o tempo que o planeta leva para ir de uma extremidade à outra do Sol – de acordo com o ponto de vista da Terra – permite calcular esta distância, ou seja, o tamanho do Sol.

O cálculo se baseou em dados do trânsito de Mercúrio ocorrido em 2003 – o evento não é muito comum, acontece 12 ou 13 vezes a cada 100 anos. O resultado demorou a ser obtido porque foi preciso elaborar um programa complexo de computador para processar os dados corretamente.

Os astrônomos contaram com dados obtidos pelos projetos Soho e SDO, da Nasa feitos para estudar o Sol, que observam o astro a partir do espaço.

“A maioria dos valores publicados não leva em conta os erros sistemáticos. Um deles é a atmosfera da Terra. Medidas espaciais permitem um cálculo mais preciso, pois não há a atmosfera da Terra para interferir na medida”, explicou Emílio.

Segundo o astrônomo, medidas mais precisas devem ser obtidas em pouco tempo, a partir do trânsito de Vênus, que acontece em junho.

Brasileiros desenvolvem fármaco inorgânico contra tuberculose


Com informações do IFSC


Os cientistas estão utilizando os nanocarregadores, moléculas que levam os agentes do medicamento pelo organismo até o lugar de origem da doença.[Imagem: IFSC]

Nanocarregadores

Pesquisadores brasileiros estão desenvolvendo novos fármacos contra tuberculose, capazes de reduzir o tempo médio atual de tratamento, que é de seis meses.

Para isso, os cientistas utilizam carregadores, moléculas que levam os agentes do medicamento pelo organismo até o lugar de origem da doença.

Esses carregadores, também conhecidos como nanopartículas inteligentes, devido ao seu tamanho, são baseados em complexos organometálicos de rutênio.

Os experimentos em laboratório com proteínas in vitro e em pequenos animais foram concluídos com êxito.

Os estudos estão sendo realizados pelos professores Javier Ellena, do IFSC (Instituto de Física de São Carlos, da USP), Alzir Batista, do Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Clarice Queico Leite, da Faculdade de Farmácia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araraquara.

Complexos organometálicos
Os pesquisadores procuram investigar as barreiras biológicas que devem ser ultrapassadas por medicamentos até seu alvo específico dentro do corpo, ou seja, os problemas de transporte que acabam por reduzir a eficácia do fármaco contra a doença.

"Para isso, utilizamos os chamados carregadores, que são moléculas maiores e mais flexíveis, com propriedades específicas que as permitem passar através de tecidos e levar os agentes do medicamento até o lugar de origem da doença, que no caso da tuberculose é uma enzima específica", conta o professor Javier.

Estas moléculas estão intimamente relacionadas à atividade de complexos organometálicos de rutênio.

"O corpo humano tem complexos organometálicos, mas em pouca quantidade", aponta o professor do IFSC. "Em grande quantidade, eles podem se ligar a algumas proteínas e danificá-las, causando intoxicação".

O mercúrio, que se encaixa nesta categoria de íons pesados, causa um grande número de intoxicações graves. Por esta razão, os pesquisadores trabalham com o rutênio, um complexo mais estável, mais tolerado pelo organismo humano (portanto menos perigoso) e muito mais bem estudado pela ciência.

"O principal diferencial entre o tratamento atual e este novo fármaco é este carregador, ou seja, temos um novo sistema de liberação dos agentes", esclarece Javier.

Os testes in vitro - aplicação do medicamento em proteínas isoladas em laboratório - já foram realizados com ótimos resultados, além dos testes in vivo, em pequenos animais.

O próximo passo é dar início a experimentos clínicos, em humanos, o que exige grandes preparativos e financiamentos, além de parcerias com empresas farmacêuticas responsáveis pela supervisão dos testes.

Mas uma das grandes superações do projeto foi a investigação da atuação do composto desenvolvido pelos pesquisadores sobre a enzima específica que é fonte da tuberculose no corpo humano.

Professores Alzir Batista (UFSCar) e Javier Ellena (IFSC) reuniram uma equipe multidisciplinar para tentar encontrar novos tratamentos contra a tuberculose. [Imagem: IFSC]

Biossíntese

Os pesquisadores conseguiram entender melhor a atuação do fármaco dentro do corpo, o que é muito difícil em qualquer medicamento - a atuação dos compostos ocorre ao nível da biossíntese, na parede celular das bactérias.

Outra etapa consiste na caracterização e controle de qualidade de insumos farmacêuticos em estado sólido, ou seja, em forma de comprimidos. "Normalmente, quando se desenha um fármaco, costuma-se pensar em uma produção em pequena escala, mas para garantir que as maiores quantidades utilizadas em testes em laboratório tenham uma ação idêntica ao fármaco pensado originalmente, precisamos fazer uma análise físico-química e verificar se o processo resulta no mesmo produto, com as mesmas qualidades", explica Javier.

Segundo ele, a chave para o bom desenvolvimento da pesquisa foi a interdisciplinaridade e a colaboração de especialistas de diversas áreas. "Conseguimos, em conjunto, produzir um medicamento inorgânico contra a tuberculose", comemora. "Em colaboração, podemos obter resultados muito melhores do que aqueles produzidos sozinhos.".

Lei do mercado

Em países desenvolvidos, segundo o professor Batista, um fármaco leva em média quinze anos para ser disponibilizado no mercado.

O caso da tuberculose é ainda mais complexo, pois continuam a ser pouco atrativos, enquanto investimento, para empresas farmacêuticas internacionais, devido ao baixo poder econômico das populações atingidas.

O fármaco inovador, portanto, além de acenar para a possibilidade de um tratamento mais ágil, atuaria com maior eficiência, com menos efeitos colaterais e pode ser utilizado em conjunto com outros medicamentos, em uma terapia mista, como um coquetel.

Devido a estas otimistas perspectivas, Batista foi convidado para o conceituado Congresso Europeu de Química Inorgânica Biológica, que acontecerá em setembro na Espanha, para apresentar os resultados das pesquisas desta parceria.
Texto do Diário da Saúde

'Brasil é o melhor lugar para ir' diz Madona

25/03/2012 02h44 - Atualizado em 25/03/2012 05h01

Cantora contou novidades do lançamento da nova turnê e do álbum 'MDNA'.

Do G1, em São Paulo

Madonna dá entrevista para divulgar seu novo
álbum 'MDNA' (Foto: Reprodução)

Na noite do sábado (24), a cantora Madonna fez chat na sede do Facebook para divulgar seu novo álbum "MDNA", que será lançado em 26 de março. No bate-papo apresentado por Jimmy Fallon, a cantora falou sobre as novas músicas, a relação com os filhos Lolla e Rocco e sua nova turnê. "Terá muita violência no show", afirma a cantora, que divulgou os machucados que sofreu durante os ensaios em sua página na rede social.

Assim que recebeu uma pergunta de uma internauta do Brasil, Madonna pronunciou a palavra "gostosa" e confirmou que a turnê poderá passar pelo Brasil. "Nossa turnê com certeza vai para o Brasil. O Brasil é o melhor lugar para ir. Faremos uma turnê pela América Latina", disse.

A cantora garantiu que não irá acontecer nenhuma das coreografias que foram apresentadas no Super Bowl. "Será um show todo novo", comentou. A turnê será inspirada em apenas tema. Madonna afirmou que isso a inspira. "Eu gosto de dar nome a sessões do show e usar a minha imaginação", contou.

Sobre seu novo CD, a cantora confessou sua preferência pela faixa Gang Bang. Foi sugerido que o clipe seja dirigido por Quentin Tarantino, o que ela negou. "Infelizmente não tenho dinheiro para pagar um diretor", lamenta. Ela também ensinou a Jimmy Fallon a coreografia da música no final do chat. Madonna também falou sobre as rappers Nicki Minaj e M.I.A., que participam da música "Give Me All Your Lovin'"."Eu as escolhei porque são inteligentes, brilhantes. São garotas duronas", afima

O álbum MDNA sairá com 16 faixas na sua versão deluxe e estará disponível em 26 de março. O primeiro show da nova turnê acontecerá em Tel'Aviv, Israel, no dia 29 de maio. Depois ela passará por Oriente Médio, Europa, Canadá e Estados Unidos.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Lei que permite assassinatos causa revolta nos EUA

Por João Ozorio de Melo

Uma campanha no Facebook convoca os americanos para a "marcha de um milhão de encapuzados" ("Million Hoodies March"), que pretende ocupar praças e ruas de Nova York, nesta quarta-feira (21/3). A marcha é uma homenagem a Trayvon Martin, de 17 anos, um estudante negro que foi morto por um patrulheiro voluntário de um condomínio, por parecer um "suspeito". O estudante caminhava à noite pela calçada, "observando as casas", com a cabeça coberta pelo capuz de seu agasalho de moletom. George Zimmerman, de 28 anos e branco, matou Trayvon, que estava desarmado, mas não foi preso. Ele está protegido por uma lei estadual da Flórida.

O Departamento de Justiça e o FBI anunciaram, na terça-feira (21/3), que estudam uma maneira de interferir no caso, que se iniciou na noite de 26 de fevereiro. Zimmerman, que patrulhava as ruas de um condomínio de Sanford, Flórida, telefonou para a Polícia para denunciar a presença de um "suspeito" na área. Ele descreveu o "encapuzado" e comentou (conforme gravação liberada pela Polícia): "Esses filhos da puta sempre se safam". Ele ignorou a ordem do operador policial de não segui-lo, porque uma viatura policial já estava a caminho. Confrontou o garoto e lhe deu um tiro no peito. A Polícia sequer tentou prender Zimmerman. Declarou à imprensa que, se o prendesse, poderia ser processada, por infringir a lei estadual Stand Your Ground Law (Lei não ceda terreno).

Essa lei estadual, aprovada em 2005 pelo então governador Jeb Bush (irmão do ex-presidente George Bush) e subsequentemente copiada por mais 15 estados americanos, mudou o conceito de legítima defesa, seguindo os preceitos de uma outra lei, conhecida como Castle Doctrine (Doutrina do Castelo), e Defense of Habitation Law (Lei da Defesa da Habitação). A doutrina da legítima defesa previa que a pessoa tinha a obrigação de recuar antes de usar "força fatal", e só usá-la como último recurso. A Castle Doctrine estabeleceu que o cidadão, quando é ameaçado dentro de sua casa, não tem de recuar coisa alguma. Pode matar, com garantia da imunidade prevista no princípio da legítima defesa. A doutrina, com raízes na Common Law, prescreve que a casa é "o castelo do cidadão".

A Stand Your Ground Law absorveu esse conceito e o estendeu para virtualmente qualquer lugar no estado — a rua, a quadra de basquete, o bar, o restaurante, a calçada pela qual o estudante Trayvon caminhava com um lanche e um refrigerante, que comprara na loja, enquanto falava com a namorada pelo celular e usava o capuz da jaqueta sobre a cabeça, porque estava chovendo. Nos termos da lei, basta que a pessoa se sinta ameaçada ou que entenda que sua vida está em perigo para ter o direito de matar. Na conversa com a namorada, pelo celular, o estudante lhe contou que estava sendo seguido. Ela pediu para ele correr. Ele respondeu que só ia andar mais rápido. Zimmerman foi a seu encalço. Sua última informação ao operador da Polícia foi a de que o "suspeito" tinha alguma coisa na mão. Mais tarde, ao lado do corpo, a polícia encontrou o celular, o lanche e o refrigerante.

Depois de aprovada, a lei ganhou rapidamente um apelido: Make my Day Law (em tradução livre, "Lei Me Ajude a Ganhar Meu Dia"). O apelido foi emprestado do roteiro do filme Sudden Impact, em que o violento investigador policial Harry Callahan, representado pelo ator Clint Eastwood, diz a um suspeito que o ameaça em uma lanchonete: "Vá em frente, me ajude a ganhar meu dia". Ele sabia que se o suspeito tentasse agredi-lo, ele podia atirar nele e matá-lo (o que aconteceu), sem ter de se defender mais tarde. Bastava alegar legítima defesa. Pela lei da Flórida, basta que o autor do crime forneça à polícia uma argumentação plausível para sustentar a legítima defesa. A acusação não pode, obviamente, contestar com a versão da vítima.

O paradeiro de Zimmerman é desconhecido e ele sequer é procurado pela Polícia, segundo os jornais americanos. Mas sua impunidade está causando furor em todo o país. Manifestações foram feitas, por muitas centenas de pessoas, em igrejas e ruas de Sanford, Miami, Orlando e New York, noticia aCNN. Uma petição no site Change.org, exigindo a prisão de Zimmerman, já conta com mais de 700 mil assinaturas, entre as quais de várias celebridades, como o cineasta Spike Lee e o músico Wyclef Jean. As manifestações, a campanha no Facebook e a ampla cobertura da imprensa — e suas críticas — levaram as autoridades a anunciar que um júri de instrução será instalado, para avaliar o caso, em abril.

Para um grande número de americanos, essa lei da Flórida passou dos limites. E, recentemente, ganhou mais um apelido de seus oponentes, segundo o site da MSNBC: Shoot First Law (Lei Atire Primeiro) — apelido derivado da expressão "aitre primeiro, pergunte depois", que muitas vezes foi atribuída, nos filmes de "bangue-bangue", aos bandoleiros mexicanos. Para um colunista do jornalOrlando Sentinel, os habitantes da Flórida estão revivendo o Velho Oeste.

Ameaça presumida
Há outro caso que está incomodando a população. Em setembro de 2010, Trevor Dooley matou David James, que estava jogando basquetebol com sua filha de 8 anos, por causa de uma discussão. Dooley teria iniciado a briga, ao tentar proibir um garoto de usar sua prancha de skate na quadra. No mês passado, ele alegou em um tribunal que tinha o direito de matar James, de acordo com a Stand Your Ground Law, porque sentiu que sua vida estava ameaçada.

De acordo com o New York Times, um levantamento de 65 casos semelhantes ocorridos na Flórida que resultaram em mortes revelou que, em 57 deles, sequer houve indiciamento criminal. Em sete outros, a denúncia foi apresentada à Justiça, mas os réus foram absolvidos. A Suprema Corte da Flórida já decidiu que, com base nessa lei, os juízes podem rejeitar as denúncias, antes mesmo de iniciar o julgamento. Isso porque, segundo a Corte, a lei dá ao réu o que se chama de imunidade verdadeira.

A venda de armas cresceu substancialmente na Flórida, e nos outros estados que copiaram a lei, depois da aprovação da Stand Your Ground Law. A lei foi aprovada graças, em boa medida, ao fortelobby da National Rifle Association (NFA), a associação americana que reúne os fabricantes de armas dos EUA e entusiastas de todos os calibres: a NFA foi presidida, por vários anos, pelo ator e ativista Charlton Heston(Os Dez Mandamentos, Ben-Hur ). A organização, considerada o grupo mais influente de lobby por parlamentares e assessores do Congresso dos EUA, segundo uma pesquisa da revistaFortune, se declara defensora dos direitos de porte de arma, garantidos pela Segunda Emenda da Constituição do país, explica a Wikipédia.

O procurador geral do estado da Flórida, Willie Meggs, que lutou contra a aprovação dessa lei quando ela foi proposta, disse ao New York Times que as consequências da Stand Your Ground Lawtêm sido "devastadoras" em todo o estado. "O que estamos passando é quase uma loucura", afirmou. Ele contou que a lei tem sido usada por membros de gangues em guerra com outras gangues, traficantes em guerra com outros traficantes, bem como por namorados ciumentos em bares, que usam revólveres, facas e até mesmo um quebrador de gelo, como já aconteceu, para matar seus desafetos. E relatou que o estado perdeu um caso contra um homem que já estava em seu carro para ir para casa, mas, com muita raiva por causa de uma discussão com outro homem que havia sentado em seu veículo, pegou uma arma no porta-luvas, abriu a porta, desceu, caminhou até perto dele e o matou com um tiro.

Zimmerman tinha direito a porte de arma, porque não tem antecedentes criminais, embora a Polícia saiba que, há algum tempo, ele bateu em um policial. Mas o fato não rendeu denúncia criminal. As previsões são de que ela vai se safar mais uma vez. O Departamento de Justiça dos EUA e o FBI já disseram a jornalistas que um possível caso federal contra Zimmerman será muito fraco. Eles poderiam, por exemplo, fazer uma denúncia contra Zimmerman por crime de ódio, uma vez que ele é branco e a vítima era negra. No entanto, ele tem descendência hispânica, o que o colocaria na mesma situação de minoria racial. O pai de Zimmerman já enviou um comunicado ao jornal Orlando Sentinel, declarando que a família tem membros de descendência negra e que, portanto, esse não é um caso de discriminação racial.

O anúncio da programação de um Grand Jury, segundo algumas autoridades explicaram anonimamente a jornalistas, tem o objetivo principal de "acalmar as multidões". Para isso, uma equipe de profissionais de Relações Públicas foi despachada para a Flórida. E as autoridades estão pedindo calma à população, porque alguma coisa vai ser feita.

João Ozorio de Melo é correspondente da revista Consultor Jurídico nos Estados Unidos.

Revista Consultor Jurídico, 21 de março de 2012

terça-feira, 20 de março de 2012

Serra trabalha para evitar que CPI da Privataria seja instalada antes das eleições


Do CORREIO DO BRASIL

A CPI da PrivatariaTucana se transformou, no Congresso, em moeda de troca entre parlamentares da base de apoio ao governo e oposicionistas. A constatação é do deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), autor do pedido para a instalação das investigações sobre desvios bilionários ocorridos durante o processo de privatização das principais empresas públicas brasileiras, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC). Setores mais conservadores da Casa têm feito “uma ação pesada para postergar a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)”, disse o parlamentar, em entrevista exclusiva ao Correio do Brasil, na manhã desta segunda-feira.

– Agora é inexorável. A CPI já foi instalada. Não tem mais como voltar atrás. O que se discute são os nomes dos integrantes, mas há uma pressão muito grande, por parte de setores conservadores na Casa, na oposição e em parte do PMDB, para que os trabalhos comecem mesmo somente depois das eleições – afirmou Protógenes Queiroz

Ex-governador paulista e candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais, José Serra é o principal suspeito de coordenar um esquema de evasão de divisas jamais visto na história republicana do Brasil, segundo o best seller de Amaury Ribeiro Jr., A Privataria Tucana. Serra, porém, é o virtual candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo e trabalha contra a instalação da CPI que investigará o envolvimento dele, então ministro do governo FHC, como um dos cabeças da quadrilha que se apropriou de parte do resultado obtido na venda de empresas como a Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional; além de todas as subsidiárias do Sistema Telebrás, segundo o livro-reportagem.

Ainda de acordo com o jornalista Ribeiro Jr., as Verônicas Serra (filha do principal suspeito) e Dantas (irmã do banqueiro Daniel Dantas, sócio do Banco Opportunity, condenado por crimes como evasão de divisa e formação de quadrilha) usaram três empresas para trazer US$ 5 milhões do Citibank ao Brasil pelo trajeto Miami-Caribe-São Paulo. Isso seria apenas uma pequena fração da propina paga por favorecimento nas privatizações, uma vez que o Ciribank comprou parte da Telebrás em parceria com Dantas.

A revelação destes e outros dados no plenário de uma CPI, antes das eleições municipais, segundo um renomado líder tucano, que prefere falar em condição de anonimato “para evitar situações ainda mais desagradáveis do que outras que têm ocorrido no PSDB paulista”, seria suficiente para naufragar a campanha de Serra à prefeitura paulistana.

– Sem dúvida, um setor do partido tem trabalhado incansavelmente para adiar a instalação da CPI da Privataria. Se os trabalhos começarem antes das eleições, a campanha de Serra corre o sério risco de ir direto ‘para o vinagre’, por mais que se tente controlar o caso junto à imprensa amiga. Mas o partido, infelizmente, está fragmentado. Embora Serra ainda tenha peso específico na legenda, o desgaste é cada vez maior – disse o político tucano.

A instalação da CPI da Privataria, porém, é ponto de honra para o delegado da Polícia Federal, eleito à Câmara dos Deputados pela principal legenda comunista no país. Protógenes Queiróz reúne a militância do Partido para, nos próximos dias, iniciar uma série de manifestações públicas no sentido de pressionar a Mesa Diretora da Câmara a definir, o quanto antes, os nomes dos integrantes da CPI.

– Vamos começar a recolher o apoio, por todo o país, dos eleitores que querem ver o Brasil passado a limpo. Em São Paulo, já na semana que vem, teremos pontos de recolhimento dessas assinaturas. O mesmo movimento se repetirá no Rio de Janeiro e nas principais capitais do país. O momento agora é de mobilização popular – afirmou Protógenes.

Principal elo de ligação entre José Serra e o esquema de desvio dos recursos públicos, durante o processo de privatização, Ricardo Sérgio de Oliveira – indicado para uma diretoria do Banco do Brasil por seu padrinho político – com influência na gestão dos fundos de pensão estatais, ampliou o faturamento de suas empresas, principalmente em negócios com os próprios fundos de pensão. Para a Previ, as empresas dele venderam um prédio por R$ 62 milhões. Da Petros, compraram dois prédios por R$ 11 milhões. Denúncias sobre a ação de Ricardo Sérgio chegaram à capa da revista semanal de ultradireita Veja, em 2002.

O dinheiro da compra do prédio da Petros foi internalizado no Brasil a partir de uma offshore caribenha, no paraíso fiscal onde a filha de Serra operava com suas empresas. Ricardo Sérgio, segundo Protógenes, será um dos primeiros convocados a depor na CPI da Privataria Tucana.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Demóstenes vira vidraça no DEM por ligação sigilosa com Carlinhos Cachoeira

Do Correio do Brasil
15/3/2012 11:40, Por Redação - de Brasília



O senador Demóstenes Torres tinha uma 'linha quente' para falar com o bicheiro

A notícia de que o empresário de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, habilitou em

Miami 15 aparelhos de rádio, da marca Nextel, e os distribuiu entre pessoas de sua mais estrita confiança, sendo uma delas o senadorDemóstenes Torres (DEM-GO), servirá de base para a instalação de um processo disciplinar contra o parlamentar da ultradireita, que poderá terminar expulso da legenda, a exemplo do ex-governador de Brasília José Roberto Arruda, que caiu após o Escândalo dos Panettones. Documento da 11ª Vara da Justiça Federal, em Goiás, vazado para a revista Época, que integra o conjunto de veículos de comunicação da Rede Globo, revela que o propósito deCachoeira, segundo a Polícia Federal, era evitar que escutas telefônicas, legais ou ilegais, captassem suas conversas com os comandantes de uma rede de exploração ilegal de máquinas caça-níqueis em Goiás e na periferia de Brasília.

Nos relatórios da investigação, o grupo contemplado com os rádios é chamado de “14 + 1”. Entre os 14, há foragidos e os que foram presos com Carlinhos Cachoeira durante a Operação Monte Carlo, da PF. O “1” é o senador Demóstenes Torres, diz a revista.

Conversa reservada
A revista também ouviu o senador Demóstenes, em seu gabinete no Senado. “Ele estava acompanhado de seu advogado Antonio Carlos Almeida Castro, o Kakay. Indagado se havia recebido um aparelho de rádio para conversas exclusivas com Cachoeira, Demóstenes pediu licença para ter uma conversa reservada com seu advogado antes de responder à pergunta. Cinco minutos depois, disse à reportagem que, por recomendação do advogado, não faria declarações sobre o assunto. A interlocutores, no entanto, o senador goiano confirmou que recebeu o aparelho de Cachoeira, que foi usado exclusivamente em conversas entre os dois. Segundo Demóstenes, nos quase 300 diálogos com Cachoeira, gravados pela Polícia Federal com ordem judicial, não há nada que o comprometa”, afirma o texto da reportagem.

“São conversas entre amigos, só há trivialidades”, teria dito o parlamentar aos repórteres.

Tais escutas permitiram que os investigadores descobrissem que Cachoeira deu a Demóstenes uma geladeira e um fogão importados como presente de casamento, dos quais o líder do DEM no Senado não pretende abrir mão.

Segundo a investigação, Carlinhos Cachoeira resolveu habilitar os 15 rádios Nextel em Miami porque “arapongas lhe asseguraram que, assim, eles escapariam de grampos telefônicos. Segundo o Ministério Público Federal, Cachoeira seguiu orientação do delegado da Polícia Federal Fernando Byron e do ex-sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, também presos na Operação Monte Carlo”, acrescenta a reportagem.

“Para azar deles e sorte da sociedade, a Polícia Federal conseguiu realizar a interceptação telefônica. E isso mudou todo o rumo da investigação”, afirmou o juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, na decisão judicial que autorizou a operação Monte Carlo, na qual Demóstenes foi flagrado.

domingo, 18 de março de 2012

Dilma desautoriza opiniões sobre Argentina a ela atribuídos

SIP divulga nota à imprensa

Posted: 16 Mar 2012 09:25 AM PDT

Nota à imprensa

A Presidenta Dilma Rousseff desautoriza comentários feitos, em seu nome, por terceiros, sobre a situação econômica da Argentina.

A Presidenta não opina sobre assuntos internos de outros países, menos ainda de um país amigo e irmão, como a República Argentina.

A Presidenta Rousseff reitera sua amizade por Cristina Fernández de Kirchner e sua confiança nos rumos que a mandatária argentina vem imprimindo a seu país.

Secretaria de Imprensa da Presidência da República

terça-feira, 6 de março de 2012

PT pede CPI contra tucanos em São Paulo

O Estado de S.Paulo

Os deputados do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo protocolaram terça-feira pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades na licitação, controle e execução de contratos realizados pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) para construção, reforma e reparos em unidades escolares entre 2007 e 2011. O requerimento é subscrito por 33 parlamentares, entre eles 6 da base aliada do governo.

A FDE é presidida por José Bernardo Ortiz, condenado pela Justiça a devolver R$ 1,5 milhão aos cofres de Taubaté (SP) por aquisição supostamente irregular de tubos de rede de esgoto quando exercia o cargo de prefeito daquele município.

Auditorias do Tribunal de Contas do Estado dão sustentação ao pedido - a CPI da FDE terá que entrar na fila porque outras comissões estão em curso. Naquele período (2007/2011), a FDE gastou cerca de R$ 8 bilhões "sem que houvesse a necessária discriminação da finalidade e descrição do objetivo".

Enio Tatto, líder da bancada petista, afirma que Ortiz foi convidado quatro vezes e convocado uma para depor à Comissão de Fiscalização e não atendeu.

A FDE destacou que "tem prestado informações regularmente ao TCE e seguido todas as recomendações de seus conselheiros na aplicação de recursos no apoio às atividades da rede estadual de ensino". A Fundação assinalou que suas contas de 2011 ainda não foram solicitadas pelo TCE. "No caso de 2010, estão sendo prestadas as informações complementares solicitadas. As de 2009 estão devidamente instruídas e aguardam julgamento. Todos os exercícios até 2008 já foram aprovados pelo TCE. A FDE está à disposição do Poder Legislativo para os esclarecimentos que forem necessários."