quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Pesquisa indica que 66% da população atribui a culpa da falta de água ao governo estadual

Pesquisa revela que população não acredita nas providências do Governo estadual para resolver o problema da falta de água 

Levantamento realizado pelo Pinion indica que grande parte dos paulistas também não confia na qualidade da água distribuída pela Sabesp nos últimos três meses.

São Paulo, 04 de fevereiro de 2015 – A escassez de água vivida em São Paulo é a pior dos últimos 80 anos e a situação tende a piorar com a falta de chuva, podendo afetar inclusive o sistema de fornecimento de energia elétrica. O PiniOn, plataforma mobile de pesquisas que capta a opinião dos usuários sobre temas diversos, realizou um levantamento com mil pessoas, no estado de São Paulo, para saber, entre outras questões, como estão sendo afetadas e se tomaram providências para economizar água. Para 87% dos respondentes, as autoridades não estão tomando providências suficientes para resolver o problema, sendo que 66% atribui a culpa ao governo estadual e 97% diz que a situação poderia ter sido evitada com mais planejamento.

A crise hídrica também está mexendo no bolso da população. A conta de água de 57% dos respondentes já foi reajustada e 97% acreditam que ainda sofrerão reajustes. A confiança na qualidade da água distribuída pela Sabesp também foi afetada: 73% das pessoas que responderam a pesquisa não acreditam na qualidade da água que está sendo fornecida nos últimos três meses.

A amostra também aponta que 98% dos respondentes estão acompanhando os noticiários sobre a crise da falta de água. Atentos a essa realidade, 95% afirmaram já ter mudado seus hábitos para economizar água. Entre aqueles que ainda não o fizeram, 58% pretendem mudar e o percentual daqueles que pretendem estocar água para não sofrer com cortes no abastecimento chega a 69% dos respondentes.

Confira os principais resultados da pesquisa:

Classes mais afetadas no fornecimento de água:

- 71% da classe C;

- 52% das classes A e B.

Onde passaram por cortes no abastecimento de água nos últimos três meses:

- 93% em casa;

- 26% no trabalho;

- 10% em locais de lazer (restaurante, bar, shopping);

- 3% em lugares de estudo (universidade, escola);

- 3% em um serviço de saúde (hospital, clínica ou posto de saúde).

Principal responsável pela crise hídrica:

- 66% governo estadual;

- 53% população;

- 50% Sabesp;

- 47% governo federal;

-44% do clima (muito calor e poucas chuvas);

- 39% do desmatamento de florestas;

- 34% do governo municipal. 

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