sexta-feira, 2 de agosto de 2013

ONU aponta Brasil como exemplo de políticas para agricultura familiar

As políticas brasileiras para a agricultura familiar são tidas como exemplo pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). A informação foi destacada pela rede de comunicação alemã Deutsche Welle como “um exemplo para o mundo”. O deputado federal Rubnes Otoni, destaca que o Governo Federal, a partir de Lula, adotou ações e medidas que garantiram maior visibilidade e qualidade na produção e escoamento da produção do pequeno produtor. Ele lembra que houve melhoria na qualidade de vida do segmento. Esclarece que a criação do Ministério de
Desenvolvimento Agrário (MDA) pelo governo petista comprova que a agricultura familiar sempre esteve no foco e por isso hoje o Brasil é destaque. 

Veja os principais trechos da reportagem da Deutsche Welle:

Políticas de agricultura familiar brasileiras são exemplo mundial

“As mudanças climáticas e o aumento da população impõem desafios aos atuais modelos de agricultura. E, nesse contexto, a agricultura familiar ganha força – sobretudo como um importante meio para reduzir a pobreza e garantir a segurança alimentar. As políticas brasileiras no setor são tidas como exemplo pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). No país, 84,4% dos estabelecimentos rurais pertencem à agricultura familiar, que emprega quase 75% da mão de obra do setor agropecuário. Em contrapartida, somente 24,3% das áreas ocupadas por estabelecimentos agrícolas são administradas por pequenos proprietários.

Sua produção é voltada principalmente ao mercado interno. Ela é responsável pela plantação de 70% dos alimentos consumidos no país – como 70% do feijão, 87% da mandioca, 58% do leite e 46% do milho. Esses números revelam o tamanho de sua importância. Nos últimos anos, a agricultura familiar passou a ser um setor prioritário para o governo federal.

As políticas públicas brasileiras de incentivo ao pequeno produtor são consideradas um exemplo pela FAO. "O incentivo à agricultura familiar contribui para reduzir a pobreza extrema, dinamizar os mercados locais, incentivar a permanência de agricultores na sua comunidade e também, em nível nacional, para aumentar a segurança alimentar, reduzindo a vulnerabilidade do País ao mercado global e ao choque de preços", diz em entrevista à DW Brasil Salomón Salcedo, oficial de políticas da FAO.

Essa forma de cultivo vem ganhando importância não só no Brasil, mas também no mundo. A FAO escolheu 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar. "Com o aumento dos preços dos alimentos e as mudanças climáticas, percebemos que o modelo de grandes fazendas, não é um modelo para ser seguido no futuro", afirma Salcedo.

Agricultura familiar ajuda a reduzir a pobreza

Para ele, o modelo da agricultura familiar não é importante apenas para a segurança alimentar, mas também para garantir a produção de alimentos com as mudanças climáticas. Em muitas dessas propriedades costumam ser plantados produtos variados, além de serem utilizadas sementes e espécies tradicionais que existem há centenas de anos e são mais resistentes a pragas e mudanças.

Alimentando o mundo

A definição de agricultura familiar varia a cada país. No Brasil, agricultores familiares são aqueles que possuem um único imóvel, cujo tamanho difere por região. Além disso, a principal mão de obra empregada é a do produtor rural e de seus próprios familiares e sua renda vem exclusivamente desse estabelecimento.

A ONU estima que existam cerca de 500 milhões de pequenas fazendas pelo mundo. Na América Latina e no Caribe elas representam cerca de 80% das propriedades agrícolas e produzem mais de 60% dos alimentos consumidos na região, além de empregar mais de 70% da mão de obra do setor”.

Assessoria de Comunicação: Wilson Isaías c/ informações PT na Câmara 
Foto: arquivo do Mandato
Tel: 3092 1013 / assessoria.imprensa@rubensotoni.com

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