domingo, 28 de junho de 2015

Cinco dicas para dar feedback para os funcionários

Bruno Caetano


Ser dono de um negócio exige uma série de habilidades, entre elas saber liderar. O bom líder não é aquele que apenas distribui ordens, mas orienta e ensina. Ele conquista seus subordinados em torno de objetivos comuns como buscar resultados favoráveis para a empresa e ter satisfação com o trabalho. Uma das maneiras de fazer isso é dar feedback à equipe, ou seja, dar retorno sobre o desempenho de cada um. Abaixo, dou cinco sugestões para realizar a tarefa de forma produtiva

1 – Planeje: prepare o conteúdo da conversa, que deve girar em torno de uma questão específica. Ser generalista pode levar à superficialidade; querer englobar diversos assuntos de uma vez não terá grande eficiência. 

2 – Clareza: explique bem o que quer e espera do funcionário. Ao final do diálogo, não podem restar dúvidas, senão, quem recebe o feedback não terá como executar o que foi pedido. A ideia é se concentrar nos fatos que necessitam correção.

3 – Respeito: é a base para a conversa. Em muitas ocasiões, a meta é estancar um comportamento ruim do colaborador; em outras, indicar o que deve ser melhorado. Dar bronca ou ser agressivo só vai piorar a situação. Mantenha o foco no lado profissional e crie um clima simpático para a boa receptividade.

4 – Elogie: comece falando dos acertos do colaborador para só então tratar das falhas. Isso facilita dizer o que é preciso e a aceitação das críticas.

5 – Critério: avalie temas e momentos que realmente precisam de feedback. Não falar nada deixa a equipe sem parâmetros. Descarte as horas de nervosismo e de muita ansiedade. Escolha um horário tranquilo, sem risco de interrupções, local agradável e mantenha uma postura amigável.

O feedback é uma importante ferramenta de gestão de pessoas, capaz de contribuir positivamente para mudanças de atitude dos funcionários e do clima organizacional. Serve para mostrar reconhecimento pela equipe, reforçar o trabalho em grupo, fixar os valores da empresa e criar uma cultura de aprendizado.

Bem conduzido, é bom para todos. A empresa corrige suas deficiências e o grupo cresce individual e coletivamente.

Bruno Caetano é diretor superintendente do Sebrae-SP

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